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Small Bets: como criar algo grande apostando pequeno

Uma estratégia antifrágil para vencer no caos do digital

🤔 Você está tentando aplicar lógica de CLT no jogo dos criadores digitais?

Porque nesse jogo, esforço não vira resultado do jeito que você aprendeu.

Não existe salário fixo nem plano de carreira.

Não tem promoção no fim do ano nem aplausos por dedicação.

Aqui, o retorno vem de outro lugar.

De apostas. Pequenas. Rápidas. Baratas. Imperfeitas.

Feitas com os recursos que você tem agora — e não com os que espera conquistar um dia.

É só assim que você entra no jogo real: aquele onde quem testa mais, aprende mais.

E quem aprende mais… vence.

A lógica do digital não é a do trabalhador tradicional.

Esforço é importante porém não se recompensa somente quem se esforça mais, mas sim quem erra barato, acerta cedo e aprende depressa.

🌎 O mundo mudou. O jogo também.

🧠 “Você está tentando usar mapa de estrada numa floresta que muda a cada passo.”

A velha lógica era simples:

✔️ Estude bastante

✔️ Trabalhe duro

✔️ Aguarde sua vez

Funcionava. Para um mundo fixo.

Com trilhas bem marcadas e caminhos previsíveis.

Mas o mundo em que você está hoje é outro.

Mais parecido com uma floresta viva do que com uma estrada asfaltada.

A cada passo que você dá, o cenário muda. O que era atalho vira armadilha. O que parecia seguro se torna inútil.

É o mundo estocástico.

👉 Aqui, esforço não garante retorno.

👉 Aqui, previsão é menos valiosa que experimentação.

Você pode trabalhar meses em uma ideia e ela morrer no lançamento.

Ou lançar algo em um fim de semana e, por sorte e timing, viralizar.

Esse é o jogo real.

Um jogo onde o acerto é exceção. E o erro, inevitável.

Por isso, os criadores que prosperam não são os mais perfeccionistas.

São os que experimentam rápido.

Aqueles que fazem mais tentativas com menos peso emocional.

Porque sabem que aqui, mais importante que fazer certo... é fazer.

Enquanto você tenta prever, os que testam descobrem e ganham.

🎲 Dois mundos. Dois jogos.

🌍 “No mundo previsível, esforço vira sucesso. No estocástico, esforço vira tentativa.”

A maioria das pessoas ainda opera no modo CLT:

Mais esforço = mais resultado.

Mais método = mais previsibilidade.

Mais tempo = mais garantia.

Essa lógica funciona.

Mas só em um dos mundos:

O mundo previsível.

🧱 Mundo Previsível:

  • Método + esforço = sucesso

  • Esforço proporcional ao resultado.

  • Caminho claro, linear e repetível: trabalhar X horas = ganhar Y reais.

  • Exemplo clássico: freelancing. Você troca tempo por dinheiro.

🎲 Mundo Estocástico:

  • Método + esforço ≠ sucesso

  • Esforço não garante nada.

  • Influência de fatores como timing, sorte, viralidade, algoritmo, atenção

  • Você pode fazer tudo certo e ainda assim dar errado.

  • Mas, se der certo… o retorno pode ser exponencial.

  • Exemplo: infoprodutos, startups, produzir conteúdo pra redes sociais e etc. Você pode ganhar R$0 ou R$100.000.

Nesse mundo, você pode fazer tudo “certo”… e ainda assim falhar.

Mas quando acerta, o retorno pode mudar sua vida.

🧠 Como vencer nesse mundo incerto?

1. Aposte múltiplas vezes: Não concentre tudo em uma única ideia. Crie várias pequenas apostas paralelas.

2. Construa um gerador de oportunidades: Seu tempo livre, sua curiosidade e sua rede são um sistema de criação de ideias. Cuide dele.

3. Use um filtro estratégico: Nem toda oportunidade vale a pena.

Priorize:

  • Ideias simples

  • Lançamento rápido

  • Alta chance de sucesso (mesmo que o retorno seja pequeno)

Não tente acertar a lua com a primeira ideia.

Mire no poste. Depois vá subindo o alvo.

🏋️‍♂️ A Estratégia Barbell

Nassim Taleb chama isso de Barbell Strategy:

🔹 Lado esquerdo: previsível, estável (freelas, serviços)

🔸 Lado direito: volátil, incerto, mas com alto upside (infoprodutos, ideias criativas)

Ou seja:

  • Mantenha 90% da sua energia em ações seguras, que pagam o básico.

  • Use 10% para apostas de alto risco e alto retorno, como um curso, um app, uma ideia maluca que pode dar MUITO certo.

Você não aposta tudo num cavalo só.

Você diversifica.

Você protege o que tem — e se expõe ao que pode vir.

🧺 Pense como portfólio. Não como paixão única.

A maioria dos criadores se apaixona por uma ideia e aposta tudo nela.

E quando não dá certo… trava. Dói. Desiste.

Criadores que prosperam não fazem isso.

Eles têm:

  • Um portfólio de apostas pequenas

  • Um gerador de novas ideias rodando sempre

  • Um filtro para saber o que jogar fora rápido

E, acima de tudo:

Eles não tratam suas ideias como pets.

Eles tratam como gado.

💡 Ideias não são filhos. São gado.

🐄 “Alimente, teste e, se não der leite… corte.”

Você trata suas ideias como pets ou como gado?

É uma pergunta estranha. Mas pode ser a diferença entre crescer ou estagnar.

Pets você cuida. Acaricia. Dá nome. Cria vínculo.

Ideias tratadas assim se tornam um fardo.

Você investe tempo, energia e dinheiro… só porque está emocionalmente apegado.

Agora o gado… é outra história.

Você alimenta. Observa. Mede o que entrega.

Se não der leite, você não hesita em cortar.

Sem drama. Sem apego. Só lógica.

No mundo dos criadores digitais, o apego às ideias é um atraso de vida.

É ele que te faz insistir num projeto morto, regravar aulas que ninguém quer assistir, refazer landing pages que não venderam nem para a própria mãe.

A verdade é dura:

Toda ideia parece boa dentro da cabeça.

O teste real começa quando ela sai dela.

Por isso, você precisa parar de tratar suas criações como filhos.

Filho a gente protege.

Ideia, a gente testa.

E se não funcionar?

A gente mata.

Com respeito. Com carinho.

Mas mata.

Porque quanto mais rápido você desapega, mais rápido você libera espaço mental para a próxima tentativa — que pode ser a certa.

Apegado à ideia? Já perdeu.

🔎 Você não precisa de método. Precisa de filtro.

🧭 “Métodos mudam. Princípios escalam.”

O criador digital moderno está afogando em tutoriais.

Um curso novo a cada semana. Um framework milagroso por mês.

Planilhas, templates, hacks de produtividade, checklists com 48 passos.

E o que tudo isso tem em comum?

Mais distração do que direção.

Porque na prática, excesso de método vira paralisia.

Você estuda tudo… e executa nada.

O problema não é a falta de conteúdo.

É a falta de filtro.

Você não precisa de mais um curso.

Precisa de clareza.

Sobre o que importa.

Sobre o que funciona pra você.

Sobre o que vale a pena testar agora — com os recursos que você tem, não com os que sonha ter.

Métodos são como bengalas.

Te ajudam a andar. Mas se você nunca soltar, nunca aprende a correr.

Agora, princípios… esses sim te carregam pra vida.

Como um farol.

Eles não te dizem como construir.

Mas te mostram por que construir.

E quando. E para quem.

Princípios são duráveis.

  • “Teste barato antes de investir pesado.”

  • “Construa uma audiência antes de lançar um produto.”

  • “Venda antes de escalar.”

Cada pequeno criador que prospera no caos do digital não é quem segue melhor o método da moda.

É quem tem clareza sobre o jogo que está jogando.

Então, da próxima vez que alguém te prometer o passo a passo infalível…

Lembre que o único atalho real é pensar melhor que a média.

⚰️ Você está vendo o palco. E ignorando o cemitério.

⚰️ “O palco mostra o sucesso. Os bastidores escondem os fracassos.”

Você vê o criador que lançou um curso e faturou seis dígitos.

Vê o indie hacker que criou um app num fim de semana e ganhou o mundo.

Vê o cara que tweetou “acordei milionário” depois de vender um infoproduto de R$ 97.

Mas o que você não vê

É o cemitério de ideias que nunca passaram da primeira venda.

É o catálogo de projetos que morreram no limbo do Notion.

É o desespero de quem apostou tudo, uma única vez, e nunca mais teve coragem de tentar.

Esse é o Viés da Sobrevivência.

Você estuda os que sobreviveram.

Ignora os que morreram no caminho.

É como assistir um desfile de vencedores… sem ver o campo de batalha.

E achar que o segredo está em usar o mesmo escudo.

O mesmo método.

O mesmo curso.

Só que não está.

Porque o sucesso que você vê é exceção.

E ele não pode ser replicado com precisão — porque parte dele é sorte, timing, contexto.

Por isso, Small Bets é mais do que uma técnica.

É um antídoto.

Contra o ego. Contra a ilusão. Contra a esperança cega de acertar de primeira.

É um jeito de criar sem se iludir.

De jogar o jogo real, onde cada erro é um passo.

E cada passo, um aprendizado que te deixa mais forte.

Não siga só os vencedores.

Estude os fracassos.

E mais que isso: colecione os seus fracassos e aprenda com eles. Não repita os mesmos erros e continue testando. Esse é o caminho.

👑 Seja o rei de um beco.

👑 “Antes de dominar a avenida, conquiste seu pedaço de chão.”

A maioria dos criadores quer começar já pensando em escala.

Quer impactar milhares. Faturar milhões. Ser referência no mercado.

Mas tem um detalhe: ninguém começa grande.

Quem tenta, se perde.

A ambição sem foco é uma metralhadora cega.

Atira pra todo lado. E quase nunca acerta.

Sabe quem acerta?

Quem mira pequeno. E acerta com precisão.

Small Bets começa assim:

Escolhendo um microproblema.

Falando com um micropúblico.

Resolvendo de forma simples, direta, funcional.

É como ser o rei de um beco.

Você conhece cada esquina. Fala a língua de quem mora ali.

Constrói confiança. Ganha tração.

E aí — só aí — você vai pra avenida.

Foi assim com o Facebook: começou só pra Harvard.

Com a Amazon: vendia só livros.

Com o Levels.io: sites simples para públicos hiper específicos.

Você não precisa de escala.

Precisa de tração.

Porque uma ideia que respira num beco pode, sim, correr o mundo.

Mas uma que tenta nascer no meio do trânsito morre antes de sair da maternidade.

💯 Feio, mas no ar.

🚀 “Converte mais que bonito no rascunho.”

Você já deve ter ouvido essa voz:

“Ainda não tá bom.”

“Preciso ajustar mais um detalhe.”

“Só mais um curso, aí sim lanço.”

Essa é a voz do perfeccionismo.

Mas ela veste a fantasia da prudência.

E o pior: ela parece sensata. Parece estratégia.

Mas é medo.

Medo disfarçado de preparo.

No mundo real, o que vende não é o que tá mais bonito.

É o que chegou primeiro.

É o que tá resolvendo um problema — mesmo que com bordas tortas e cores erradas.

Sabe o que todos os produtos que deram certo têm em comum?

Eles foram lançados.

Por isso, se tem uma regra que vale ouro, é essa:

Just Ship.

Lança. Do jeito que dá. Com o que você tem.

No tempo que você conseguir.

Porque feito agora vale mais do que perfeito nunca.

O MVP não é uma versão pobre do que você sonha.

É a versão mais rápida do que você precisa aprender.

Quer validação? Lança.

Quer dados? Lança.

Quer saber se vale a pena continuar?

Lança.

🎯 Conclusão

No fim das contas, vencer no digital não é sobre ter a melhor ideia

é sobre ter a coragem de colocá-la à prova.

Enquanto muitos esperam pela chance certa, os que se tornam grandes são aqueles que acertam pequeno — várias vezes.

Rápido. Pequeno. Agora.

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